Últimas celebrações pelos 203 anos da PM

O Almirante FN Guimarães e o Coronel PM Costa Filho entre os agraciados.

Foi realizada na noite de sexta (25/05) a Missa em Honra a Nossa Senhora das Dores, padroeira da Polícia Militar, seguida da Solenidade de outorga da Comenda da Ordem Honorífica da Arquiepiscopal Imperial Irmandade de Nossa Senhora das Dores.

Os dois tradicionais eventos, que dão continuidade a comemoração aos 203 anos de criação da Polícia Militar, foram realizados no auditório do Quartel General da PM. Celebrada pelo Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Nelson Francelino Ferreira, em meio ao auditório cheio, muitos presentes tiveram que assistir a missa em pé. Estava presente o Coronel Erir Ribeiro Costa Filho, Comandante-Geral da PM, a Coronel Kátia Nery Boaventura, Chefe do GCG. O momento mais comovente foi quando um dos integrantes da Banda de Músicos da PM executou o ‘Toque de Silêncio’ em homenagem aos policiais militares mortos. Alguns presentes choraram ao lembrarem seus entes queridos que perderam suas vidas em defesa da sociedade. Ao término da missa, foi iniciada a entrega das comendas, que é um título concedido e serve para designar uma distinção honorífica como recompensa por relevantes serviços prestados. O detentor de uma comenda recebe o título de Comendador. Entre os 97 agraciados além de diversas autoridades civis e militares, destaca-se o próprio Dom Nelson Francelino; o Almirante-de-Esquadra Marco Antônio Corrêa Guimarães, Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais; o Coronel Costa Filho, Comandante-Geral da PM e o radialista Roberto Canazio da Rádio Globo.

No ato de encerramento da solenidade o provedor da Irmandade, coronel PM Euclydes de Carvalho Brito, 88 anos, declarou que a capela da Irmandade, que foi fundada em 17 de agosto de 1881 por Dom Pedro II, não vai ser demolida e parabenizando a todos os agraciados. Brito solicitou, ainda, que de agora em diante, venham a se unirem para somar esforços em prol da continuidade da sede da Irmandade que fica no interior do Quartel General, objeto de uma polêmica negociação imobiliária entre o Governo do Estado e a Petrobras.